Dublin, Irlanda.
Energia elétrica, serviços e comida foram algumas das categorias que ajudaram a elevar a inflação anual de janeiro, na Zona do Euro, a patamares históricos. Dados divulgados pelo Escritório de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), nesta quarta-feira (23), indicam que o primeiro mês de 2022 atingiu inflação de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice é o maior dos últimos 10 anos.
Dentre os países com os mais altos Índices Harmonizados de Preços ao Consumidor (HICP, sigla em inglês) em janeiro, estão a Lituânia (12.3%), Estônia (11%), República Checa (8.8%) e Polônia (8.7%). No lado de baixo da tabela, aparecem França (3.3%), Portugal (3.4%), Suécia (3.9%) e Malta (4.1%) entre os países com as menores inflações da Zona do Euro em janeiro.
A região consiste em 19 países que utilizam o euro como moeda única. Já a União Europeia (UE), composta por 27 Estados-Membros, atingiu inflação de 5,6% no mesmo período.
Níveis de desemprego começam a cair
Se, por um lado, o custo de vida segue tendência de alta; por outro, a taxa de desemprego começa a demonstrar forte recuperação dos efeitos causados pela pandemia de Covid-19.
Em dezembro do ano passado, por exemplo, a taxa de desemprego da UE foi de 6,4%. Isso significa que seis em cada cem pessoas não tinham um trabalho registrado no bloco europeu. A taxa é 1,1 ponto percentual mais baixo do que a contabilizada no mesmo período do ano anterior, 7,5%, no auge da pandemia de Covid-19.