Com 70% da população vacinada, Polônia vai reabrir casas noturnas

O primeiro ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, anunciou, nesta quarta-feira (23), que vai reabrir as casas noturnas a partir do dia 1º de março. A decisão ocorre após o país atingir 71,6% da população adulta vacinada contra o coronavírus. 

Na mesma data, o governo polonês também vai por fim a algumas medidas implementadas para conter o avanço da pandemia no ano passado, assim como a variante Ômicron. Serão retiradas as regras que limitam o número de pessoas nos estabelecimentos e em encontros, incluindo nos eventos. Ao contrário de grande parte dos países da União Europeia (UE), a Polônia nunca exigiu o certificado de vacinação no comércio. 

Nos locais fechados e no transporte público, vai permanecer a recomendação de uso de máscaras de proteção. O isolamento obrigatório de sete dias para casos confirmados de Covid-19 também continua. Contatos próximos, mais especificamente coabitantes de pessoas contaminadas, precisam seguir a recomendação de quarentena pelo mesmo período, que poderá ser diminuído para cinco dias, com a apresentação de um novo teste negativo para a doença. 

Nesta quarta-feira (23), foram reportados mais de 18 mil novos casos de coronavírus em todo o território, número 36% menor do que o registrado há uma semana. De acordo com o levantamento divulgado pelas autoridades de Saúde da Polônia, 76% da população idosa completou a vacinação. Entre os adultos maiores de 18 anos, o percentual de cidadãos imunizados é de 65,6%. 

Regras de viagem para a Polônia

Apesar de verificar melhora no quadro epidemiológico, a Polônia mantém as restrições para os viajantes do Brasil. Atualmente, as viagens a turismo estão proibidas para pessoas de países de fora da UE.

Aqueles que possuem motivo essencial, como visto de residência, reunião familiar e estudos têm a entrada permitida no território. A exceção, no entanto, não isenta essa categoria de passageiros de apresentar documento de vacinação ou teste para Covid-19. A exigência de quarentena permanece em vigor para os viajantes que não comprovam a imunização ou não possuem a prova de diagnóstico negativo para a doença. 

Compartilhar