Jornalista
O Reino Unido se prepara para enfrentar o dia mais quente da história desde que as temperaturas começaram a ser medidas na terra da rainha, em 1853. Nesta sexta (15), o Met Office, serviço nacional de meteorologia britânico, emitiu um alerta para as temperaturas “excepcionais, talvez recordes” na próxima segunda (18) e terça-feira (19), podendo chegar aos 40°C. A maior temperatura já registrada no Reino Unido foi de 38,7°C, em 25 de julho de 2019, no Jardim Botânico de Cambridge, na Inglaterra.
A onda de calor que atinge o continente europeu também causa incontáveis prejuízos em diversos países da União Europeia (UE). Na França, as altas temperaturas registradas no sudoeste do país ja queimaram 7,5 mil hectares de florestas no distrito de Gironda, o que equivale a quase 9 mil campos de futebol. Diversas estradas da região continuam bloqueadas para facilitar o serviço de mil bombeiros que atuam para combater os incêndios.
Em Portugal, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) registrou a temperatura média mais alta do ano nesta semana e a quinta dos últimos 23 anos no território luso. Na quarta-feira (13), o país atingiu a média de 30,8°C. De hoje (15) até o próximo domingo (17), no entanto, os termômetros podem atingir 40°C na região de Bragança, nordeste do país.
Nesta sexta, o país luso também estendeu a situação de contingência até o próximo domingo em função da onda de calor que também tem causado incêndios florestais no país. Segundo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), 38 mil hectares de áreas rurais já foram queimados até agora no país, sendo metade deles (51%) em regiões florestais.