Polônia retira uso de máscara em áreas internas a partir desta segunda-feira

O uso de máscaras faciais passa a ser exigido apenas em serviços de saúde, como hospitais, clínicas e postos de saúde.
Foto: Canva

A partir desta segunda-feira (28), a obrigatoriedade de usar máscaras em locais fechados será abolida na Polônia. A utilização da proteção facial continuará sendo necessária em hospitais, postos de saúde e clínicas, tanto para funcionários como para clientes. O Ministério da Saúde polonês segue recomendando o uso em locais de alto movimento e onde o distanciamento social não é possível, como nos transportes públicos.

O isolamento domiciliar para infectados pela Covid-19 e as quarentenas exigidas para entrar no país também serão suspensas. Anteriormente, era necessário cumprir isolamento social se a pessoa residia com algum infectado, ou para entrar território caso não houvesse um resultado negativo para a doença ou na falta de um esquema completo de vacinação.

A partir de abril, os testes gratuitos para Covid-19 serão realizados somente após solicitação médica. Assim, caso haja a necessidade de solicitar um atestado para permanecer em casa, será feito o requerimento pelo profissional de saúde.

Em relação às viagens para o país, o governo polonês atualizou as regras nesta segunda-feira (28) e retirou todas as restrições de entrada. De acordo com a publicação, não é mais necessário apresentar testes, certificados de vacinação ou cumprir quarentena. O link de preenchimento do formulário de localização dos passageiros também foi removido do site do governo.

“Pandemia ainda existe”

Apesar das mudanças nas regras, as autoridades afirmam que a pandemia ainda existe e, caso a situação epidemiológica piore, as restrições podem voltar. No dia do anúncio das flexibilizações, 24 de março, havia uma redução de 26% no número dos casos em relação a última semana. Nas últimas 24 horas, 2.368 infecções foram registradas e apenas uma morte causada pela doença foi confirmada.

De acordo com o ministro da Saúde, Adam Niedzielski, os óbitos se mantém entre as pessoas idosas consideradas do grupo de risco. A idade média das mortes estão em 81 anos e inclui pessoas com outras doenças, bem como não vacinadas para a Covid-19.

A baixa nos números de internações hospitalares foi um fator decisivo para o governo. Embora a vacinação tenha atingido apenas 59% da população, as autoridades consideram que de 90% a 95% da população está imune, seja pela vacina ou por ter contraído a doença recentemente.

Segundo o ministro, a atual situação da entrada de refugiados da guerra da Ucrânia não interfere na situação da pandemia. O número de casos diários não sofreu alterações mesmo com a crescente mobilidade da sociedade ou com o retorno das crianças à escola.

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