
Jornalista
O Palácio de Buckingham confirmou, às 18h30 no horário britânico, que a rainha Elizabeth II faleceu “pacificamente” no Castelo de Balmoral, na Escócia, na tarde desta quinta-feira (8). O corpo da até então líder da monarquia inglesa irá retornar para Londres somente amanhã (9). O trono britânico será ocupado agora por Charles Philip Arthur George, o príncipe Charles.
No início da manhã de hoje, médicos da família real já haviam demonstrado preocupacão com a saúde da rainha Elizabeth II, submetendo a líder do Reino Unido à supervisão médica. No mês de fevereiro deste ano, a monarca venceu uma infecção por Covid-19. Poucos meses depois, em uma vídeo chamada com trabalhadores do hospital Royal London, Elizabeth II revelou que o vírus a havia deixado “muito cansada e exausta”.
Após a confirmacão da morte, líderes mundiais prestaram solidariedade à Família Real. Por meio das redes sociais, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que Elizabeth “incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos”. O primeiro-ministro português, António Costa, ressaltou que o reinado da monarca inglesa “marcou a história britânica desde a Segunda Grande Guerra”. A líder da União Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que Elizabeth foi “uma das personalidades mais respeitadas do mundo”.
Elizabeth II tomou posse da monarquia britânica em fevereiro de 1952, sucedendo o pai e rei Jorge VI. Filha de Isabel Bowes-Lyon, a rainha Elizabeth faleceu aos 96 anos após ocupar o segundo reinado mais longo da história, que completou sete décadas no último dia 13 de junho. A rainha do Reino Unido esteve próxima de superar a marca de 72 anos atingida pelo rei tailandês Bhumibol Adulyadej, falecido em 2016.