Dublin, Irlanda.
O governo italiano decidiu manter a obrigatoriedade do uso de máscaras no transporte público até o próximo dia 30 de setembro. A medida, no entanto, não será aplicada para passageiros em aviões. A decisão foi tomada em reunião ministerial nesta quarta-feira (15), data em que expira o decreto-lei atual.
O uso de máscaras continua sendo exigido também em unidades de saúde e residências assistenciais, onde vivem pessoas que precisam de atendimento especial, como asilos e casas de reabilitação. Já em locais fechados onde há reunião de público, como nas salas de teatro e cinema, a cobertura facial deixa de ser obrigatória a partir de amanhã (16).
Essa é a única medida decorrente da pandemia que ainda permanece em vigor no território italiano. Desde o início de maio, não é mais necessário preencher o formulário de localização de passageiros para ingressar na Itália.
O Green Pass (certificado verde), que comprova que a pessoa foi vacinada, recuperada ou possui um teste negativo para a Covid-19, também deixou de ser solicitado no país. Atualmente, a certificação só é exigida a profissionais da área da saúde para acesso aos locais de trabalho. A obrigatoriedade de vacinação para esse setor está mantida até o dia 31 de dezembro de 2022.
No último relatório divulgado pelo Ministério da Saúde, em 10 de junho, o país registrou um “ligeiro aumento na incidência de Covid-19”, com 222 casos por 100 mil habitantes. Na semana anterior, eram 207 por 100 mil habitantes. Segundo o governo, a taxa de ocupação dos leitos por pessoas infectadas pelo coronavírus é de 6,6% nas áreas médicas e de 2,2% na terapia intensiva (UTIs).
A recomendação das autoridades em saúde italianas é para que “pessoas idosas e frágeis completem o esquema de vacinação com a quarta dose”. O ministério destacou que segue acompanhando a evolução da doença nos outros países europeus.